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Mesquita tem decisão favorável e poderá contar com Juan e Bahia

Atletas foram punidos com um jogo, já cumprido em automática, e estão à disposição do técnico para a sequência da Série B2

01/07/2019

Mesquita tem decisão favorável e poderá contar com Juan e Bahia

O Mesquita não só perdeu a segunda rodada seguida na Série B2, como também teve dois atletas expulsos no jogo com o Queimados. Juan e Bahia foram julgados nesta segunda-feira (1), pela Primeira Comissão Disciplinar, mas foram punidos apenas com uma partida cada e estão liberados para os próximos compromissos do Tubarão da Baixada. A equipe visitante também perdeu um jogador, mas Patrick Gonçalves teve a punição de dois jogos. A sessão foi excepcionalmente presidida pelo vice-presidente Dário Corrêa Filho.

Expulsões

No dia 5 de junho o Mesquita recebeu o Queimados no Conselheiro Galvão para a segunda rodada do primeiro turno da Série B2. A partida transcorria normalmente quando, aos 32 minutos do primeiro tempo, Patrick recebeu o cartão vermelho direto por, de acordo com a súmula, atingir a canela do adversário com as travas da chuteira, em disputa de bola.

Ainda antes do intervalo, aos 44 minutos, Juan deixou o campo. Também com vermelho direto, o atleta, fora do lance, deu uma cotovelada no oponente. O árbitro Fábio Peixoto fala no documento de jogo que a bola estava parada após a marcação de uma falta em favor do Mesquita. Enquanto Bahia recebeu o segundo amarelo já no fim da partida, aos 43 minutos da etapa final. O zagueiro deu um carrinho e acertou um atleta do Queimados. O duelo terminou com o placar de 2 a 1 para o Queimados.

Acusação

Patrick e Bahia foram denunciados por “praticar jogada violenta”, conforme prevê o artigo 254 do CBJD. Juan foi acusado de “agressão física: desferir dolosamente soco, cotovelada, cabeçada ou golpes similares em outrem, de forma contundente ou assumindo o risco de causar dano ou lesão ao atingido”, nos termos do artigo 254-A §1º I do CBJD.

Defesas

Enquanto Patrick não teve sequer defesa, Juan e Bahia foram ouvidos no Tribunal e minimizaram o relato sumular, alegando que o árbitro carregou na tinta ao transcrever os fatos, o que foi reforçado durante a sustentação da advogada Aline Fonseca Lourenço Ferreira.

– Eu jamais peguei alguma súmula que tenha narrado uma agressão física sem que isso tenha gerado comoção nos demais atletas. Qualquer jogo que tenha uma agressão já vem um outro jogador da equipe tirar satisfação, vai para cima, vem a turma do deixa disso, independentemente da modalidade. Ele caiu em cima do outro jogador. Ele não teria outra atitude a fazer que virar para o lado e tentar se levantar. Uma cotovelada, nos termos da narrativa da súmula, no mínimo precisaria atendimento médico e teria gerado um alvoroço naquela partida, principalmente por ser profissional. Isso causou estranheza e o Juan veio aqui justamente para esclarecer – questionou a defensora sobre a expulsão de Juan, que completou falando do lance do zagueiro Bahia.

– Foi uma jogada imprudente, mas ele esclareceu que perdeu o tempo da bola. Não tem lógica fazer uma falta proposital no campo de ataque. Está relatado que precisou de atendimento médico. Eu peço cautela porque esse jogo estava 1 a 1 quando foi expulso o Juan e quando o Matheus foi expulso estava 2 a 1 para equipe adversária. Pelo placar é comum que façam cera, que peçam atendimento médico, que não foi em si pela entrada, mas para ganhar tempo na partida – encerrou.

As decisões foram unânimes, porém Juan foi punido quanto à desclassificação para o artigo 250, “praticar ato desleal ou hostil”.

Elise Duque/Assessoria TJD-RJ

As informações de cunho jornalístico redigidas pela Assessoria de Imprensa do TJD-RJ não produzem efeito legal.