O goleiro Willian e o auxiliar técnico Leonardo da Silva, ambos do Nova Cidade, foram absolvidos após comparecerem ao Plenário Homero das Neves Freitas, do Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro, para se defenderem das suas expulsões contra o Petrópolis, em partida da 5ª rodada da Série B1 Estadual, no dia 4 de outubro.

Tanto o atleta, como o membro da comissão técnica do time de Nilópolis, foram expulsos por ofensas ao árbitro da partida. No mesmo julgamento, a 4ª Comissão Disciplinar Regional puniu de forma branda mais 2 jogadores e o preparador de goleiro do Quero-Quero por também levarem o cartão vermelho. Todos foram defendidos pelo Dr. Marcos Veloso.

O camisa 1 do Nova Cidade alegou em seu depoimento que a súmula do árbitro não procede. “Eu sequer estava em campo na hora que ele cita que fui expulso. Eu já estava no vestiário. Eu saí do campo direto para o vestiário e ele disse que foi cercado por jogadores. Com certeza não foi eu”, relatou Willian, completando o seu depoimento. “Tanto que só fiquei sabendo que fui expulso dois dias depois. Como posso ter sido expulso se nem cartão eu levei?”, indagou o goleiro.

O auxiliar da equipe nilopolitana também afirmou que não proferiu palavras ofensivas ou xingamentos ao árbitro. “Ele cita um monte de palavrões que não falei para ele. O árbitro me deu o vermelho direto, por mal ter reclamado. Não o xinguei e nem o ofendi. Ele disse que eu o cerquei, mas isso não procede, pois estava conversando com o delegado, bem longe dele após o jogo. Ele deve ter ouvido isso de outros jogadores ou de torcedores quando se dirigia para o vestiário”, ressaltou Leonardo.

O Dr. Marcos Veloso também fez a defesa dos outros dois atletas (Gabriel e Gustavo), além do outro membro da comissão técnica (Yan Oliveira), todos expulsos por ofensas e xingamentos a arbitragem. “O árbitro se equivoca nas afirmações. Ainda repete várias vezes o que escreve. Me parece que ele ‘carregou’ na súmula para punir os denunciados. Inclusive, um nem estava em campo”, frisou o advogado.

Sobre os dois que foram ao TJD-RJ para se defender, a 4ª Comissão Disciplinar absolveu, tanto o goleiro Willian, como o auxiliar técnico Leonardo, por maioria, no Art. 258 do CBJD.

Já os outros três denunciados (2 jogadores e o prepador de goleiros) que não foram ao Tribunal, foram punidos com apenas um jogo de suspensão (já cumprido), no Art. 258.

Texto e fotos: Rodrigo Sullivan/Assessoria TJD-RJ
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