O Dia Internacional da Mulher há muito é marcado por belas declarações e rosas, ressignificando a data. Porém, é bem mais que isso. O que originalmente representava a luta por igualdade de direitos, por melhores condições de trabalho e até mesmo o combate à fome, ao longo dos anos foi sendo transformado em mais um dia comercial. Hoje, o verdadeiro sentido vem sendo recuperado. O ativismo volta a ter força na era da tecnologia, da velocidade com a qual a informação se propaga, tornando mais rápidas e diversificadas as formas de educação.

Ainda que com essa mudança, o 8 de março também tem sido marcado pela conscientização. É preciso falar da violência doméstica, do assédio, do feminicídio, dos abusos que as mulheres sofrem diariamente apenas por serem mulheres. Assim o futebol vem tendo um importante papel. No esporte, que ainda é tido como masculino, dar voz a esses problemas toma uma dimensão ainda maior.

Em 2017, os jogadores do Cruzeiro entraram em campo com números assustadores estampados nas camisas. Eram estatísticas que mostravam todo o tipo de violência sofrida pelas mulheres, desde agressões físicas à diferença salarial e falta de representatividade. Este ano, um minuto de silêncio àquelas que foram mortas vem tomando os gramados e as homenagens têm sido mais conscientes. Parabéns aos clubes!

O Dia da Mulher é muito mais que uma comemoração. Vai além de uma camisa rosa em edição especial, de flores distribuídas nas arquibancadas e de promoções de ingressos. É ter empatia para entender as dificuldades do dia a dia e lutar junto. É “tocar em temas tabus, denunciar abusos, explorar novas possibilidades de direitos, educar, informar e entreter” (azmina.com.br).

Assim, o TJD-RJ deseja um Empoderado Dia Internacional da Mulher!

Elise Duque/Assessoria TJD-RJ
Foto: Marcos de Paula/ALLSPORTS