Instrumento de inclusão e transformação social, o futebol continua sendo o esporte mais popular do Brasil. Criado em 1976 pela então Confederação Brasileira de Desportos (CBD), atual Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o Dia Nacional do Futebol foi uma homenagem ao Sport Club Rio Grande, o time mais antigo em atividade ininterrupta, fundado no mesmo dia e mês do ano 1900. O “Vovô”, como também é conhecido, atualmente disputa a segunda divisão do Campeonato Gaúcho.

É possível dizer que 2019 tem sido o ano do futebol feminino. A Copa da França, com mais divulgação e apoio que as edições passadas, levou a categoria a um novo patamar, ainda que muito distante do ideal. Ingressos esgotados, recordes de audiência por todo o mundo, impulsionamento nas mídias sociais, debates sobre a evolução da modalidade, promessas de mais incentivo e marca pessoal da maior artilheira da história das Copas: Marta.

Após 40 anos do Decreto-Lei 3199, em que o governo de Getúlio Vargas proibiu a “prática de esportes incompatíveis com a natureza feminina”, reforçando o mito do destino biológico, ter uma equipe feminina virou exigência para os clubes disputarem competições masculinas. Porém, a medida também evidencia a precariedade ainda existente no país.

2019 também pode ser lembrado pela discussão em torno das novas regras do jogo, implementadas pela Internacional Football Association Board (The IFAB), e pelo árbitro assistente de vídeo (VAR, do inglês Video Assistant Referee). As novidades dividem opiniões e ainda passam por aperfeiçoamento.

Ainda que o desporto esteja em constante evolução, a paixão nutrida pelo torcedor não muda. Do antigo esporte bretão a uma modalidade mais tecnológica, informatizada e com estudos mais avançados que possibilitam um rendimento melhor dentro e fora das quatro linhas, o futebol continua sendo o esporte mais popular do Brasil.

Elise Duque/Assessoria TJD-RJ
Foto: Rafael Ribeiro/RGB Photo